As palavras fogem-me,
como grãos de areias entre os dedos,
quero falar com a voz rouca
e apenas afundo-me no deserto.
O Sol crispa-me a pele,
mas sinto um frio glacial.
Sofro por mim e por quem sofre mais.
Sofro pelos desertos do mundo.
Fixo-me na floresta que quero construir,
mesmo sem palavras,
sigo passo a passo
para longe do deserto.
Construo linha a linha,
aquilo que a vida significa para mim.
Mesmo sendo errado.
Mesmo que os outros não concordem.
Sigo semente a semente,
na minha imaginação,
a cura acontece,
a Natureza floresce
e o mundo rejuvenesce.
Comentários
Enviar um comentário
Muito obrigada por teres lido esta publicação e por deixares o teu comentário, a tua opinião é muito importante para mim! :)