Vem, junta-te a mim. O teu sol com a minha lua, a tua luz com a minha sombra, vamos fazer estrelas. Elas brilham num firmamento sem fim, e apesar de parecerem pequenas para quem vê, nós sabemos o quanto grandes são. A imensidão que somos. Somos poeiras de estrelas deitadas num firmamento frio, mas os nossos corpos e corações são quentes e aquecem todas as sombras do universo. A vida parece obscura para quem vê de fora, mas nós vemos o quanto a escuridão faz brilhar a luz.
Vem, vamos fazer estrelas. A tua mão na minha. A minha na tua. A tua luz com a minha sombra fazem estrelas sem fim. O azul do céu não deixa de existir por haverem nuvens, nem as nossas estrelas de brilhar. Portanto, mesmo que a vida escureça e chova, olha a estrelas para além dela e sente a cor do meu abraço. Só as estrelas, o céu e a nossa existência são verdade, o resto são nuvens passageiras. Vem, vamos brilhar com a nossa luz!
Vem, junta-te às estrelas. Mesmo que não encontres a tua luz, nem a tua sombra. Vamos juntá-las e fazer estrelas. A sua poeira está em nós, mesmo que não a vejamos. Elas brilham em nós sempre que fazemos da dor, amor. Sempre que superamos a tristeza e curamos tudo o que nos doía. Vem, vamos fazer estrelas. A tua luz, a tua sombra. A minha luz e a minha sombra. Vamos brilhar e iluminar quem só consegue ver a escuridão do firmamento.
Um texto simplesmente fantástico. Obrigada pela partilha!
ResponderEliminar.
São ocas as palavras que se soltam...
Beijos, e uma excelente semana.
Olá Cidália,
EliminarMuito obrigada :)
Beijos e excelente semana :)
Olá, Marta.
ResponderEliminarQue texto lindo e apaixonante. Fiquei refletindo aqui sobre as estrelas depois de ler.
Prefácio
Olá Sil,
EliminarMuito obrigada fico feliz por teres gostado :)
Beijos