As Forças do Oculto - O Poder Supremo II by Marion Zimmer Bradley
My rating: 4 of 5 stars
E se a magia fosse real, será que a conseguíamos controlar?
Como é comum nos livros de fantasia sobre magia, a magia é controlada pela capacidade de controlar as emoções. Quantos de nós éramos capazes de tal? Acredito que a maioria não seria a não ser com um bom treino de controlar as suas emoções, falo também por mim, quantas vezes somos levados por elas? Muitos, nem as compreendem e elas guiam as suas ações quanto mais se não fosse necessário fazer nada para elas se demonstrarem em todo o seu poder.
Este é o segundo livro de uma trilogia, por isso, quando comecei a ler, pensei que tivesse alguma dificuldade em compreender a história, mas isso não aconteceu e consegui bem ler como se não tivesse existido um primeiro livro. Winter, a personagem principal, não se recorda de alguns factos sobre a sua vida, nem se quer recordar. Confusa e acabada de sair de um hospital psiquiátrico, quer apenas ter uma vida calma. No entanto, estranhos acontecimentos insistem em acontecer à sua volta, como janelas e portas abertas sem ela as abrir, animais mortos em volta da casa onde mora entre outros que não a deixam ter a paz que tanto deseja. Ela tenta lutar para que aqueles incidentes deixem de acontecer ao mesmo tempo que tenta compreender se é ela ou não que os faz acontecer. Finalmente, ela compreende que precisa de saber mais de si e do seu passado para poder resolver aquele problema e voltar à sua sanidade. Nós embarcamos com ela nessa viagem que acaba também por ser uma viagem de autoconhecimento. Tanto que a certa altura do livro, senti que estava a ler um livro semelhante à Brida de Paulo Coelho.
Gostei muito porque as técnicas de autoconhecimento e até mesmo a ideia de magia assemelha-se a outros livros e penso que as ideias são bem aplicadas aqui na história. A capacidade de descobrir tudo sobre nós e o nosso autoconhecimento e aceitação muda-nos e isso também está refletido neste livro.
Penso que este livro é mais do que um livro de fantasia, é um caminho para se encontrar e demonstra bem como a personagem faz esse caminho e enfrenta os seus maiores medos, ódios e traumas. Também é uma busca do tempo perdido e uma luta para um futuro melhor.
Para quem gosta de livros em que se conjuga o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal à fantasia, este livro é recomendado. No entanto, entendo que este livro pode não ser para pessoas que apenas gostam de fantasia ou pessoas que não gostam de livros de ficção. Recomendo para quem gostou do livro da Brida de Paulo Coelho aconselho porque apesar de ser diferente ainda temos aquela sensação de magia em tudo que existe. É uma mistura entre fantasia e realidade o que o torna incrível, mas não para ser apreciado por todos.
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E se a magia fosse real, será que a conseguíamos controlar?
Como é comum nos livros de fantasia sobre magia, a magia é controlada pela capacidade de controlar as emoções. Quantos de nós éramos capazes de tal? Acredito que a maioria não seria a não ser com um bom treino de controlar as suas emoções, falo também por mim, quantas vezes somos levados por elas? Muitos, nem as compreendem e elas guiam as suas ações quanto mais se não fosse necessário fazer nada para elas se demonstrarem em todo o seu poder.
Este é o segundo livro de uma trilogia, por isso, quando comecei a ler, pensei que tivesse alguma dificuldade em compreender a história, mas isso não aconteceu e consegui bem ler como se não tivesse existido um primeiro livro. Winter, a personagem principal, não se recorda de alguns factos sobre a sua vida, nem se quer recordar. Confusa e acabada de sair de um hospital psiquiátrico, quer apenas ter uma vida calma. No entanto, estranhos acontecimentos insistem em acontecer à sua volta, como janelas e portas abertas sem ela as abrir, animais mortos em volta da casa onde mora entre outros que não a deixam ter a paz que tanto deseja. Ela tenta lutar para que aqueles incidentes deixem de acontecer ao mesmo tempo que tenta compreender se é ela ou não que os faz acontecer. Finalmente, ela compreende que precisa de saber mais de si e do seu passado para poder resolver aquele problema e voltar à sua sanidade. Nós embarcamos com ela nessa viagem que acaba também por ser uma viagem de autoconhecimento. Tanto que a certa altura do livro, senti que estava a ler um livro semelhante à Brida de Paulo Coelho.
Gostei muito porque as técnicas de autoconhecimento e até mesmo a ideia de magia assemelha-se a outros livros e penso que as ideias são bem aplicadas aqui na história. A capacidade de descobrir tudo sobre nós e o nosso autoconhecimento e aceitação muda-nos e isso também está refletido neste livro.
Penso que este livro é mais do que um livro de fantasia, é um caminho para se encontrar e demonstra bem como a personagem faz esse caminho e enfrenta os seus maiores medos, ódios e traumas. Também é uma busca do tempo perdido e uma luta para um futuro melhor.
Para quem gosta de livros em que se conjuga o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal à fantasia, este livro é recomendado. No entanto, entendo que este livro pode não ser para pessoas que apenas gostam de fantasia ou pessoas que não gostam de livros de ficção. Recomendo para quem gostou do livro da Brida de Paulo Coelho aconselho porque apesar de ser diferente ainda temos aquela sensação de magia em tudo que existe. É uma mistura entre fantasia e realidade o que o torna incrível, mas não para ser apreciado por todos.
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